Atualmente as instituições de saúde reconhecem que os insumos médicos são responsáveis pelo segundo maior custo, sendo que em primeiro lugar está a folha de pagamento. Tais despesas impactam e muito nas finanças dos hospitais, por essa razão o controle de compra, armazenamento, uso e rastreamento deveria ser uma realidade constante, mas não é isso que vem ocorrendo. As perdas, em média, são de 30% nos estoques, 20% nos índices de obsolescência e até 15% na margem financeira de cada instituição.

Esse não é o único agravante, apesar de ser também muito relevante, porém os riscos apresentados à segurança da saúde dos pacientes, em relação aos insumos inadequados, é um fato preocupante. Estudos mostram que ocorrem uma média de 33% de erros de medicações nas internações, mais de 1.000 medicamentos passam por recall anualmente em nosso país, dificultando o controle de lotes, data de validade e relação de pacientes que utilizaram determinados medicamentos, insumos e/ou produtos.
 

Diante desse quadro, é salutar dizer que todo o investimento feito em logística hospitalar deve ser assunto prioritário na Gestão da Saúde e garantir conformidade com normas e resoluções dos órgãos sanitários.

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BENEFÍCIOS